Streaming ilimitado
Escute agora este álbum em alta qualidade nos nossos aplicativos
Iniciar meu período de teste e começar a escutar este álbumCurta este álbum nos aplicativos Qobuz com a sua assinatura
AssinarCurta este álbum nos aplicativos Qobuz com a sua assinatura
Chico Buarque conta que enviou a letra de “Meu Caro Amigo”, a canção que fecha o disco “Meus Caros Amigos” (1976), para a censura instaurada pela ditadura militar brasileira “quase que de sacanagem”. A letra da música é uma carta para o amigo e dramaturgo Augusto Boal, então exilado em Lisboa, e tem alguns dos versos mais marcantes de uma fase de ouro da produção de Chico, os anos 1970: “Aqui na terra tão jogando futebol / Tem muito samba, muito choro e rock’n’roll / Uns dias chove, noutros dias bate sol / Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta”. O recado duro sobre o contexto sócio-político do país passou incólume pela censura, indicando uma fase de “abertura” que ainda levaria praticamente uma década para se realizar. A canção, um choro, é uma colaboração de Chico com Francis Hime, compositor e arranjador carioca e principal presença no álbum, além de Chico. O disco também marca o início da duradoura parceria do compositor com o maestro Luiz Cláudio Ramos, que faz os arranjos de “Mulheres de Atenas” – outra característica do álbum é que diversas músicas serviram de trilha para peças e filmes. “Vai Trabalhar, Vagabundo”, samba de andamento acelerado, emprestou o nome do filme de Hugo Carvana, e “Basta Um Dia” (feita sob as teclas e os arranjos de cordas de Hime) musicou a peça “Gota D’Água”, do próprio Chico com Paulo Pontes, obra que também tocava no tema da opressão política. “O Que Será”, dueto de Chico e Milton Nascimento, clássico absoluto, abre o disco – um dos pontos altos da década mais profícua do grande compositor, mergulho radical da música popular brasileira em seu contexto conturbado, um épico da resistência cultural brasileira. © Guilherme Sobota - Bananas/Qobuz
Mais informaçõesVocê está escutando amostras.
Escute mais de 100 milhões de músicas com um plano de streaming ilimitado.
Escute esta playlist e mais de 100 milhões de músicas com os nossos planos de streaming ilimitado.
A partir de 8,99€/mês
Milton Nascimento, Vocals, MainArtist, AssociatedPerformer - Chico Buarque, Vocals, MainArtist, AssociatedPerformer, ComposerLyricist - Sergio de Carvalho, Producer
℗ 1976 Universal Music Ltda
Augusto Boal, ComposerLyricist - Chico Buarque, Vocalist, MainArtist, AssociatedPerformer, ComposerLyricist - Sergio de Carvalho, Producer
℗ 1976 Universal Music Ltda
Chico Buarque, Vocalist, MainArtist, AssociatedPerformer, ComposerLyricist - Sergio de Carvalho, Producer
℗ 1976 Universal Music Ltda
Ruy Guerra, ComposerLyricist - Chico Buarque, Vocalist, MainArtist, AssociatedPerformer, ComposerLyricist - Sergio de Carvalho, Producer
℗ 1976 Universal Music Ltda
Chico Buarque, Vocalist, MainArtist, AssociatedPerformer, ComposerLyricist - Sergio de Carvalho, Producer
℗ 1976 Universal Music Ltda
Chico Buarque, Vocalist, MainArtist, AssociatedPerformer, ComposerLyricist - Sergio de Carvalho, Producer
℗ 1976 Universal Music Ltda
Chico Buarque, Vocalist, MainArtist, AssociatedPerformer, ComposerLyricist - Francis Hime, ComposerLyricist - Sergio de Carvalho, Producer
℗ 1976 Universal Music Ltda
Chico Buarque, MainArtist, ComposerLyricist - Francis Hime, ComposerLyricist - Sergio de Carvalho, Producer
℗ 1976 Universal Music Ltda
Chico Buarque, Vocalist, MainArtist, AssociatedPerformer, ComposerLyricist - Sergio de Carvalho, Producer
℗ 1976 Universal Music Ltda
Chico Buarque, Vocalist, MainArtist, AssociatedPerformer, ComposerLyricist - Francis Hime, ComposerLyricist - Sergio de Carvalho, Producer
℗ 1976 Universal Music Ltda
Resenha do Álbum
Chico Buarque conta que enviou a letra de “Meu Caro Amigo”, a canção que fecha o disco “Meus Caros Amigos” (1976), para a censura instaurada pela ditadura militar brasileira “quase que de sacanagem”. A letra da música é uma carta para o amigo e dramaturgo Augusto Boal, então exilado em Lisboa, e tem alguns dos versos mais marcantes de uma fase de ouro da produção de Chico, os anos 1970: “Aqui na terra tão jogando futebol / Tem muito samba, muito choro e rock’n’roll / Uns dias chove, noutros dias bate sol / Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta”. O recado duro sobre o contexto sócio-político do país passou incólume pela censura, indicando uma fase de “abertura” que ainda levaria praticamente uma década para se realizar. A canção, um choro, é uma colaboração de Chico com Francis Hime, compositor e arranjador carioca e principal presença no álbum, além de Chico. O disco também marca o início da duradoura parceria do compositor com o maestro Luiz Cláudio Ramos, que faz os arranjos de “Mulheres de Atenas” – outra característica do álbum é que diversas músicas serviram de trilha para peças e filmes. “Vai Trabalhar, Vagabundo”, samba de andamento acelerado, emprestou o nome do filme de Hugo Carvana, e “Basta Um Dia” (feita sob as teclas e os arranjos de cordas de Hime) musicou a peça “Gota D’Água”, do próprio Chico com Paulo Pontes, obra que também tocava no tema da opressão política. “O Que Será”, dueto de Chico e Milton Nascimento, clássico absoluto, abre o disco – um dos pontos altos da década mais profícua do grande compositor, mergulho radical da música popular brasileira em seu contexto conturbado, um épico da resistência cultural brasileira. © Guilherme Sobota - Bananas/Qobuz
Sobre o álbum
- 1 disco(s) - 10 faixa(s)
- Duração total: 00:34:05
- Artistas principais: Chico Buarque
- Compositor: Various Composers
- Gravadora: Universal Music Ltda.
- Género: Jazz
© 1976 Universal Music Ltda ℗ 1976 Universal Music Ltda
Melhorar as informações do álbum