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Caetano Veloso não lançava um disco de inéditas desde “Abraçaço”, de 2012. Desde lá muita coisa mudou no Brasil e mesmo que “Meu Coco”, de 2021, não seja um disco datado, ele ainda assim reflete bastante esse momento pandêmico pelo qual passamos nos últimos anos. As letras que, literal e ludicamente saíram do “coco” de Caetano, ora são contestadoras, ora tentam trazer leveza e aliviar o fato de estarmos vivendo em meio a uma crise sanitária, econômica e política.
Em “Anjos Tronchos”, por exemplo, o baiano critica duramente os grandes magnatas da internet e o fato de estarmos cada vez mais reféns dos algoritmos. Já em “Não Vou Deixar”, ele avisa: “Não vou deixar você esculachar com a nossa história”, se referindo às pessoas que estão afundando o Brasil.
Em outras músicas como “Meu Coco”, “GilGal” e “Sem Samba Não Dá”, Caetano Veloso reverência dezenas de nomes da música brasileira que vão desde Pixinguinha e Jorge Ben até Djonga e Marília Mendonça. Afinal, como canta em “Anjos Tronchos”: “nós quando não somos otários, ouvimos canções”. E a arte com certeza foi um dos jeitos que encontramos para nos manter mentalmente saudáveis durante a pandemia. O disco ainda conta com uma participação da portuguesa Carminho em “Você-Você” e arranjos que foram feitos a distância por Letieres Leite, Thiago Amud e Jaques Morelenbaum.
©️ Nathalia Pádua. Autor - Bananas/Qobuz
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CAetano Veloso, Composer, Producer, MainArtist, AssociatedPerformer - Lucas Nunes, Producer
(P) 2021 Sony Music Entertainment Brasil ltda. sob licença exclusiva de Uns Produções Artísticas.
CAetano Veloso, Composer, Producer, MainArtist, AssociatedPerformer - Lucas Nunes, Producer
(P) 2021 Sony Music Entertainment Brasil ltda. sob licença exclusiva de Uns Produções Artísticas.
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CAetano Veloso, Composer, Producer, MainArtist, AssociatedPerformer - Carminho, MainArtist, AssociatedPerformer - Lucas Nunes, Producer - Caetano Veloso, Carminho, AssociatedPerformer
(P) 2021 Sony Music Entertainment Brasil ltda. sob licença exclusiva de Uns Produções Artísticas.
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(P) 2021 Sony Music Entertainment Brasil ltda. sob licença exclusiva de Uns Produções Artísticas.
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(P) 2021 Sony Music Entertainment Brasil ltda. sob licença exclusiva de Uns Produções Artísticas.
Resenha do Álbum
Caetano Veloso não lançava um disco de inéditas desde “Abraçaço”, de 2012. Desde lá muita coisa mudou no Brasil e mesmo que “Meu Coco”, de 2021, não seja um disco datado, ele ainda assim reflete bastante esse momento pandêmico pelo qual passamos nos últimos anos. As letras que, literal e ludicamente saíram do “coco” de Caetano, ora são contestadoras, ora tentam trazer leveza e aliviar o fato de estarmos vivendo em meio a uma crise sanitária, econômica e política.
Em “Anjos Tronchos”, por exemplo, o baiano critica duramente os grandes magnatas da internet e o fato de estarmos cada vez mais reféns dos algoritmos. Já em “Não Vou Deixar”, ele avisa: “Não vou deixar você esculachar com a nossa história”, se referindo às pessoas que estão afundando o Brasil.
Em outras músicas como “Meu Coco”, “GilGal” e “Sem Samba Não Dá”, Caetano Veloso reverência dezenas de nomes da música brasileira que vão desde Pixinguinha e Jorge Ben até Djonga e Marília Mendonça. Afinal, como canta em “Anjos Tronchos”: “nós quando não somos otários, ouvimos canções”. E a arte com certeza foi um dos jeitos que encontramos para nos manter mentalmente saudáveis durante a pandemia. O disco ainda conta com uma participação da portuguesa Carminho em “Você-Você” e arranjos que foram feitos a distância por Letieres Leite, Thiago Amud e Jaques Morelenbaum.
©️ Nathalia Pádua. Autor - Bananas/Qobuz
Sobre o álbum
- 1 disco(s) - 12 faixa(s)
- Duração total: 00:43:51
- Artistas principais: Caetano Veloso
- Compositor: Caetano Veloso
- Gravadora: Sony Music Entertainment
- Género: World music
(P) 2021 Sony Music Entertainment Brasil ltda. sob licença exclusiva de Uns Produções Artísticas.
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