Álbum sucede « Só » (2020), lançado durante a pandemia da Covid-19, e apresenta uma faceta nômade de Adriana.

Depois de (quase) 3 anos do lançamento de (2020), Adriana Calcanhotto acaba de lançar o seu décimo terceiro disco de estúdio: Errante (2023). Diferente do álbum anterior que foi gravado durante a pandemia, da porta de casa pra dentro, o novo disco da gaúcha explora uma faceta nômade da cantora. A própria capa do disco, com arte assinada por Emílio Rangel, evoca essa mensagem « andarilha » ao trazer uma foto 3x4 e uma criação feita a partir dos carimbos presentes em 7 passaportes de Adriana.

Adriana Calcanhotto - Errante
Capa do álbum Errante (2023)

O novo álbum da cantora e compositora foi concebido durante 9 dias em uma casa-estúdio na serra do Rio de Janeiro. Em entrevista, Adriana compartilhou que chegou a gravar 2 músicas por dia, tamanha felicidade em estar reunida com a sua banda (Alberto Continentino, Davi Moraes e Domenico Lancellotti) após a pandemia. Uma curiosidade sobre esse disco é que a gaúcha compôs as 11 faixas dele, metade em um violão que pertencia a Orlando Silva e a outra metade a um violão que foi de Nara Leão.

O álbum teve dois singles de divulgação. O primeiro foi Horário de Verão, música que Adriana escreveu em turnê por Portugal, país onde trabalha como professora na Universidade de Coimbra. A composição da faixa foi inspirada na ilusão que sentimos de mudar as luzes de lugar durante o período de verão e achar que isso vai fazer com que o tempo/espaço mude também. O segundo single que ganhou clipe foi Pra Lhe Dizer, um xote de adeus, onde canta « eu vou ali ser feliz, não volto mais ».

Adriana Calcanhotto - Pra Lhe Dizer

Adriana Calcanhotto

Além de se dedicar ao seu novo disco, Adriana está em turnê com o show « Gal: coisas sagradas permanecem », em homenagem a Gal Costa.

Dê play em Errante aqui na Qobuz.