Relentless

Pretenders

Lançado em 15/09/23 por Parlophone UK
Artistas principais: The Pretenders
Género: Rock
Destaques: Álbum da Semana

Disponível em

24-Bit 44.1 kHz - Stereo

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Em seu décimo segundo álbum com os Pretenders - que podemos chamar de sua banda, já que nem mesmo o baterista Martin Chambers retorna para este - Chrissie Hynde está ciente de sua idade, mas não necessariamente se sente assim. Não há mãos ociosas nem pensamentos de aposentadoria em Let the Sun Come, com sua guitarra que lembra Peter Buck. "Não precisamos engordar, não precisamos envelhecer / Não temos informações que precisamos ocultar ... não precisamos desaparecer no esquecimento / Deixem o sol entrar", canta a lendária de 71 anos. Mas isso não quer dizer que ela tenha ficado no mesmo lugar. A produção está mais áspera, mais sombria do que os sons cristalinos dos clássicos da banda, como Don't Get Me Wrong e Brass in Pocket, onde Hynde, como tem sido nos últimos dez anos ou mais, está em clima de balada. Em The Copa, sua voz segue uma melodia renascentista de aparência antiga contra adoráveis dedilhados de guitarra. Ela não tem medo de olhar para trás, mas raramente é com nostalgia. I Think About You Daily - com um lindo arranjo de cordas de Jonny Greenwood, do Radiohead - encontra Hynde tremendo levemente de emoção enquanto pede desculpas a alguém que machucou no passado. Não há arrependimentos desse tipo em Just Let It Go, aparentemente sobre recusar-se a se acomodar ou atender às expectativas. "Que tipo de carreira significa uma vida em uma gaiola? / Um dia eu pude ouvir um sino distante tocar ... eu deixei ir / talvez seja melhor apenas deixar ir / As mudanças foram rápidas, mas o tormento foi lento", ela canta, suave e sonolenta nos versos, enquanto a guitarra uiva como um pedido de misericórdia, depois voando no refrão e apoiada por tambores rufando como libertação. A Love ecoa levemente a energia da antiga Kid enquanto Hynde age com cautela no romance: "Não tenho medo de seus olhos escuros / Eles hipnotizam e acalmam / Mas não brinco com carvão queimando / Ou qualquer coisa que eu não possa controlar ... Não tenho medo de você / Tenho medo do que poderia ser / Como certas drogas / Um gosto e então você nunca mais é livre." Enquanto isso, em Merry Widow, ela conduz uma melodia áspera para reivindicar a independência com alegria, declarando: "Ele achava que o amor era competitivo como esporte ... então o deixei no porto / Sou divorciada, mas me sinto como uma viúva, uma viúva alegre, alegre". A música é um pouco de mistério, um pouco de doom-rock e faz uma reviravolta de tarantella serpenteante no final. Existem duas faixas de rock real aqui, que são Losing My Sense of Taste e a enérgica Vainglorious - e Hynde soa fantástica em ambas, especialmente quando se deleita em repetir o título desta última várias vezes, experimentando diferentes inflexões e emoções como personalidades. © Shelly Ridenour/Qobuz

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Losing My Sense Of Taste