Bom Mesmo É Estar Debaixo D'Água

Descrição do álbum

Em 2017, a cantora e compositora Luedji Luna lançou seu disco de estreia Um Corpo No Mundo, onde buscava entender suas raízes e de onde veio. O álbum dialoga com uma África Ancestral e sonoramente utiliza elementos orgânicos e acústicos para isso. Já em Bom Mesmo é Estar Debaixo D’Água, a baiana retrata uma África contemporânea, moderna, atualizada. As músicas continuam na mesma levada, mas agora ganham arranjos de jazz e ritmos que são tendência na música africana.
Além de ter composto e cantado as músicas, Luedji também assina a produção do disco ao lado do guitarrista queniano Kato Change com quem já vinha trabalhando anteriormente. O álbum é tão cosmopolita que foi gravado entre o Brasil (São Paulo e Salvador) e o Quênia (Nairóbi) e teve a contribuição de músicos de Burundi e Madagascar. 
Além das composições de Luedji, o disco também conta com uma versão atualizada de Ain’t Go, de Nina Simone, e poemas das escritoras Conceição Evaristo e Tatiana Nascimento. Em Bom Mesmo é Estar Debaixo D’Água, a cantora quis falar sobre temas que vão além da sua ancestralidade como, por exemplo, a sua relação com o feminino e dos seus relacionamentos amorosos sob o ponto de vista de uma mulher negra. A maternidade é outro assunto que aparece nas letras, já que Luedji estava grávida durante a gravação do disco. 
O álbum foi indicado ao Grammy Latino 2021 na categoria “Melhor Álbum de Música Brasileira” e entrou para diversas listas de melhores do ano em 2020. Ele também conta com uma versão audiovisual assinada por Joyce Prado disponível no Youtube. © Nathália Pádua Bananas/Qobuz