My Soft Machine

Arlo Parks

Lançado em 26/05/2023 por Transgressive
Artistas principais: Arlo Parks
Género: Pop

Disponível em

24-Bit 44.1 kHz - Stereo

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Após o turbilhão que seguiu seu disco estreia, "Collapsed in Sunbeams", vencedor do Prêmio Mercury de 2021, Arlo Parks tirou um tempo - das apresentações, das mídias sociais e, em geral, de estar sob os olhares do público - para cuidar de sua saúde mental. A recompensa por esse tempo é seu segundo álbum "My Soft Machine", onde Parks, de 23 anos, conta sobre como navegar pela vida na casa dos 20 anos, a "ansiedade, o abuso de substâncias dos amigos... as vísceras de estar apaixonada pela primeira vez, navegar pelo TEPT, a tristeza, a autossabotagem e a alegria". E apesar de todas essas palavras estressantes que vêm antes, existe um som de muita alegria por aqui.

A bateria de jazz-rap e o leve riff asiático trazem um ar ensolarado à romântica "Impurities", que fala sobre se permitir ser feliz com outra pessoa, mesmo que você não seja perfeito. "Meu peito está zumbindo como um pássaro azul engaiolado/ Amo como Juliette Binoche/ Você toca minha perna para ter certeza de que ainda estou lá/ Eu irradio como uma estrela, como uma estrela, estrela, estrela... Quando você abraça todas as minhas impurezas." A saltitante e dublada "Blades" é o som de uma discoteca de verão. "Dog Rose" é uma deliciosa brisa do final dos anos 90 que ressalta o quanto Parks se parece com Nina Persson, do Cardigans. "Pegasus", que conta com a participação da onipresente Phoebe Bridgers, é sonhadora e suave, mas com picos de percussão adicionados para evitar que as coisas fiquem muito suaves: "Eu me virei e gritei: 'Eu me sinto eufórica quando você me abraça/ E você ficou tímido e sorriu: 'Eu acho que é especial que você tenha me contado'", canta Parks, que disse que a música é sobre "experimentar o calor e a leveza de um bom amor pela primeira vez" e como a "presença de uma conexão real pode ser um pouco aterrorizante depois de um longo tempo sem tê-la". Por outro lado, "Weightless", uma música que se arrasta com frieza, investiga o que é gostar mais de alguém do que essa pessoa gosta de você - e encontra uma voz mais profunda e distorcida que faz sombra à voz de Parks, como se uma dor interior estivesse se manifestando. O título de "Devotion" ecoa a cópia da coleção de poesias da naturalista Mary Oliver, "Devotions", que Parks encontrou quando estava no estúdio ("Não sei quem a deixou. Um presente do universo", disse ela ao The Guardian) e que a influenciou tanto quanto a flora e a fauna, a leveza de sua nova casa em Los Angeles. Mas há uma surpresa aí também, quando a música muda de um shuffle lânguido, com o baixo puxando o tempo todo, para uma parede de guitarras grunge grandes e crocantes. Já "Purple Phase" dá um chute para trás e se estende, com um baixo sensual e salpicos dourados de pratos, enquanto Parks promete: "I would find all and I'd give it to you" (Eu encontraria tudo e daria a você), antes que uma súbita explosão de trovões ameace o clima. © Shelly Ridenour/Qobuz

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Bruiseless

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David Wrench, MixingEngineer - Arlo Parks, MainArtist - Anais Marinho, Composer, Producer