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Depois de lançar dois discos em carreira solo, Alceu Valença queria ir além na mistura entre ritmos nordestinos, psicodelia e rock. Convocou parte da banda que o acompanhou em seu disco ao vivo, Vivo! (1976), incluindo o violonista Ivinho e o guitarrista Paulo Rafael, ambos membros da banda Ave Sangria, e preparou um dos registros mais emblemáticos de sua carreira: Espelho Cristalino. Lançado em 1977, o álbum reúne alguns dos grandes sucessos da carreira do compositor e cantor pernambucano, como Agalopado, A Dança das Borboletas (em parceria com Zé Ramalho) e a música-título.
Espelho Cristalino mistura com competência a estética do agreste pernambucano com o rock progressivo em voga no Brasil da época. Desde os versos de cordel de faixas como a já mencionada Agalopado e Anjo de Fogo à psicodélica flauta de Beto Saroldi, Alceu pinta a imagem de um sertão moderno e antenado com as tendências da MPB setentista. Faixas como Veneno e Sete Léguas possuem arranjos mais etéreos com menos marcações percussivas, enquanto Maria dos Santos e A Dança das Borboletas são ótimos exemplos do que seria esse rock nordestino proposto por Alceu, que mistura sanfona com guitarras distorcidas.
O disco também foi motivo de atrito entre o cantor e o produtor Guto Graça Mello. De acordo com Alceu, Guto teria acrescentado um efeito na sua voz que não o agradou. Ambos discutiram e o produtor acabou abandonando a gravação, com Alceu comandando a mixagem até o final. Esse episódio, junto a outros descontentamentos da gravadora, fez de Espelho Cristalino o último álbum do pernambucano com a Som Livre, antes de seu retorno no final dos anos 90. Sem gravadora e de “saco cheio” da ditadura militar da época, o cantor se auto exilou em Paris no mesmo ano, onde gravaria seu disco seguinte, Saudade de Pernambuco.
Espelho Cristalino é um dos principais discos lançados por Alceu, fechando essa primeira fase da sua carreira. Nos anos 80 ele passa a trabalhar com novas sonoridades e referências, deixando o rock um pouco de lado e passando a agregar sintetizadores e pianos elétricos. Com mais de 100.000 cópias vendidas, o álbum deu ao pernambucano um disco de ouro, o terceiro seguido de sua carreira, tornando-se um clássico cult e um LP obrigatório para quem quer conhecer um pouco mais do rock nordestino setentista. © João Gabriel Fonseca - Bananas/Qobuz
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Alceu Valença, Composer, MainArtist - Ed. Warner/Chappell, MusicPublisher
(C) 1977 Som Livre (P) 1977 Som Livre
Alceu Valença, Composer, MainArtist - Don Tronxo, Composer - Ed. Warner/Chappell, MusicPublisher
(C) 1977 Som Livre (P) 1977 Som Livre
Alceu Valença, Composer, MainArtist - Ed. Warner/Chappell, MusicPublisher
(C) 1977 Som Livre (P) 1977 Som Livre
Alceu Valença, Composer, MainArtist - Ed. Warner/Chappell, MusicPublisher - Rodolfo Aureliano, Composer
(C) 1977 Som Livre (P) 1977 Som Livre
Alceu Valença, Composer, MainArtist - Ed. Warner/Chappell, MusicPublisher
(C) 1977 Som Livre (P) 1977 Som Livre
Alceu Valença, Composer, MainArtist - Ed. Warner/Chappell, MusicPublisher
(C) 1977 Som Livre (P) 1977 Som Livre
Alceu Valença, Composer, MainArtist - Zé Ramalho, Composer - Ed. Warner/Chappell, MusicPublisher
(C) 1977 Som Livre (P) 1977 Som Livre
Alceu Valença, Composer, MainArtist - Ed. Warner/Chappell, MusicPublisher
(C) 1977 Som Livre (P) 1977 Som Livre
Resenha do Álbum
Depois de lançar dois discos em carreira solo, Alceu Valença queria ir além na mistura entre ritmos nordestinos, psicodelia e rock. Convocou parte da banda que o acompanhou em seu disco ao vivo, Vivo! (1976), incluindo o violonista Ivinho e o guitarrista Paulo Rafael, ambos membros da banda Ave Sangria, e preparou um dos registros mais emblemáticos de sua carreira: Espelho Cristalino. Lançado em 1977, o álbum reúne alguns dos grandes sucessos da carreira do compositor e cantor pernambucano, como Agalopado, A Dança das Borboletas (em parceria com Zé Ramalho) e a música-título.
Espelho Cristalino mistura com competência a estética do agreste pernambucano com o rock progressivo em voga no Brasil da época. Desde os versos de cordel de faixas como a já mencionada Agalopado e Anjo de Fogo à psicodélica flauta de Beto Saroldi, Alceu pinta a imagem de um sertão moderno e antenado com as tendências da MPB setentista. Faixas como Veneno e Sete Léguas possuem arranjos mais etéreos com menos marcações percussivas, enquanto Maria dos Santos e A Dança das Borboletas são ótimos exemplos do que seria esse rock nordestino proposto por Alceu, que mistura sanfona com guitarras distorcidas.
O disco também foi motivo de atrito entre o cantor e o produtor Guto Graça Mello. De acordo com Alceu, Guto teria acrescentado um efeito na sua voz que não o agradou. Ambos discutiram e o produtor acabou abandonando a gravação, com Alceu comandando a mixagem até o final. Esse episódio, junto a outros descontentamentos da gravadora, fez de Espelho Cristalino o último álbum do pernambucano com a Som Livre, antes de seu retorno no final dos anos 90. Sem gravadora e de “saco cheio” da ditadura militar da época, o cantor se auto exilou em Paris no mesmo ano, onde gravaria seu disco seguinte, Saudade de Pernambuco.
Espelho Cristalino é um dos principais discos lançados por Alceu, fechando essa primeira fase da sua carreira. Nos anos 80 ele passa a trabalhar com novas sonoridades e referências, deixando o rock um pouco de lado e passando a agregar sintetizadores e pianos elétricos. Com mais de 100.000 cópias vendidas, o álbum deu ao pernambucano um disco de ouro, o terceiro seguido de sua carreira, tornando-se um clássico cult e um LP obrigatório para quem quer conhecer um pouco mais do rock nordestino setentista. © João Gabriel Fonseca - Bananas/Qobuz
Sobre o álbum
- 1 disco(s) - 8 faixa(s)
- Duração total: 00:29:40
- Artistas principais: Alceu Valença
- Compositor: Various Composers
- Gravadora: Som Livre
- Género: World music
(C) 1977 Som Livre (P) 1977 Som Livre
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